Paciência


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Até quando eu disse, com todo ''diz que me disse''
independente de cada ato, oposto efeito, suposto abstrato
em um mar de dúvidas e desalentos, o encontro do acaso
na força do que vive sem forças, e existe por vício ou mera ilusão
em desgaste com real, cura do mal, injuria infame,
eu sou pequeno demais.

um olhar desviado, exclusão de retrato, mentiras sem caso
convivência de momento, inconstante perda, ocasionalmente linda,
súbita reconquista, equívocos. irreal !
um beijo, um abraço, inveja e mal olhado.
A duvida vizinha da certeza que afasta mas encontra, sem frieza,
o perdão com merecimento.
eu sou pequeno demais.

tantas pessoas, e casos de bar, alguns segredos que nunca vão se revelar
o medo de até onde tudo pode ir, e a incerteza se deve seguir.
omissão, pretensão, mais um vez sem saber bem o porque.
eu vivo revivo e opino querer assim, até que me deparo, e foges de mim
ou talvez não, historia sem vilão
eu sou pequeno demais...

sem ti.

One Response to “Paciência”

  1. Raphael says:

    Primeiramente Texto excepcionalmente bem escrito, retratando em primeira leitura seu sentimento angustiado e aos olhos mais atentos nas entrelinhas, seu desabafo.

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