Archive for novembro 2011

Horário de Vilão


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é que as vezes não dá pra evitar
esse buraco que fica,
e as noites frias mesmo no calor
a insônia mesmo com tanto cansaço
eu nem vejo passar, admito,
mas quando paro pra pensar,
esse aperto no peito me toma
quantas noites mais vão me bater
Eu me pergunto,
procuro não ficar tão agoniado
procuro você por todo lado,
a resposta eu não vejo
queria poder dormir cedo,
queria conseguir acordar sem medo,
medo do tempo, não sei direito
quanto estrago esse vazio faz,
quantos rastros de lembranças
ficam pra trás.
é que hoje, eu já me cansei
de ficar distante de você.
e as vezes eu penso mesmo em te
dizer.

Horizonte a Se Enchergar


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Cresceu,
superou o expoente refletindo na mente
tudo que houve pra mostrar

Nasceu,
como um vento que, de pluma a furacão
foi de dor sem chão a eterno e imortal

Verteu,
Como a cura que esperava ao raiar do dia
e a voz que clamava por piedade em todo
alvorecer

Engrandeceu,
se fez, impôs e sabia, que apesar de toda incerteza
problema não havia.
aprendeu sonhar sonhando, com a realidade
que ofusca o padrão imposto comum

Endureceu,
como um fóssil n'uma chuva de meteoros
como um dócil felino africano,
como um plano do universo a se firmar

e se perdeu,
como toda analogia que não cabia
como todo amor que um dia sonhou
como todo eterno que esperava encontrar
pra toda vida que clamara por um par.