Um Ano se passou, e ele mesmo abre alas para um novo que começa hoje
de outras tantas indas e vindas da vida, o tempo me concedeu um amor.
Amor daqueles de cinema, um amor real, eterno, platônico, adolescente
Amor daqueles de cinema, um amor real, eterno, platônico, adolescente
intenso, com gostinho de chuva na janela, com cheiro de roupa limpa
com ar de desconfiado, enciumado, carnavalesco.
Um amor que me faz sonhar acordado, que me deixa zonzo, e que faz
perder tudo, as chaves, os cartões, a cabeça e aflora também o sentido
e o sentimento de querer estar sempre atento.
Como se a vida sem par não bastasse, como se fosse a maior certeza
depositada nela, e quem um dia irá dizer que se tornaria isso, por fim
o único amor que já tive.
Aquele que uma briga não destrói, aquele que um problema não derruba
companheirismo, sem egoísmo, e também a melhor companhia.
A menina mais bela, os olhos mais intensos e castanhos claros que eu já vi
A paixão que me deixa louco, o amor que me leva às estrelas, sem pensar,
mesmo.
A guria que me fez entender sobre poesia, sobre a vida sobre quem eu sou
a menina do ovo virado que colore, desenha, pinta e borda com meu senso
o sorriso de mil primaveras, a certeza num olhar brisado de amor.
Ardor sofrimento, revanche, batalha visceral, voraz, o amor propriamente
dito, e também o único que não dá para fragmentar em palavras que
tentariam esboçar a maior satisfação que já senti.
Minha Flor, a primeira estrela e também o primeiro pensamento quando
acordo.
O meu sonho infantil, a música mais linda que ainda não terminei de escrever
aquele Eu Te Amo, com gosto de Obrigado, e o pedido mais sincero que
você possa imaginar de por favor, fica pra sempre aqui comigo.