Juntos somos o que ninguém consegue explicar ao certo
a perfeição do incerto Yin e yang dois modos diferentes
embaralhar de duas vidas, e tentativa seleta e amarga de viver,
viver sonhos apagar lembranças e levar connosco duas vidas
parecidas nas diferenças, semelhantes nos erros, iguais.
Contemplação, contradição, nos segredos que escapam
nas tentativas frustradas de agir naturalmente, quando até
o mundo, ele todo percebe que nascemos para nos encontrar,
pra findar a busca, pra firmar em cada segundo sensato um ano.
e cada respirar, três semanas em cada jura, os melhores que você já viu.
Na explosão dos hormonios, no encaixe perfeito e sintonia,
Na prova fiel que destino existe, ficamos aqui de pé, de mãos dadas
olhando pra vocês de longe, sem fazer esforço nenhum pra constatar
que não se pode evitar, que estamos aqui pra ser um só.
E dado esse nó, a sós ou em meio a multidão, somos a escassez de razão
na efemeridade que a vida nos proporciona, a zebra do século vinte e um
o tapa na cara do senso comum, pois nos gostamos pelas semelhanças
e nos respeitamos pelas nossas diferenças, você vai dormir sem entender
mas não somos nós quem vamos explicar, e nem adianta desviar o olhar
nós somos todos os sonhos que ninguém conseguiu viver.
e pra mais de seis bilhões nós somos o 'um', O amor.