Sobre tudo que já cantaram de vazio.


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  Eu entro sozinho no frio, tranco a porta pelo lado de dentro, é tanto desalento, 
acendo a luz e no fim do clarão não encontro mais ninguém, além da mobília antiga 
que dorme a sala, são só pra me lembrar que uma madrugada a mais se foi, acabou e é
Mais um Fim a se colecionar, e sabe lá a quantos quilômetros isso vai enquanto essa brisa 
Me distrai, o cheiro de domingo fica em mim, e tão afim através desse tropeção onde 
deito sem alguém ao lado, '' Ai meu deus'' tá explicado. 
 Mais frio que outrora, a noite longa desdobra, o tempo é relativo quando não se tem 
aquele sorriso de manhã, o quarto desarrumado um coração organizado, mil e uma 
historias de vilão, as Musicas que definem presente, o seu olhar ardente, pranto de satisfação 
pirraçando pra não acabar, ELO pra uma só alma. Ok, não quero pensar que aquele robô azul
levou um pedaço de mim que me deixa mais feliz, foi por um triz, vinte e cinco horas e meia 
que deveriam eternizar, completamente vago apesar de marcado, é segredo inefável. 
 Contas e planos pra mais de um mês, são tantos cortes mas nas entrelinhas perceba minha
alegria, completamente relaxado sem nenhum outro vício, só o resquício desse bem-mal. 
fez-se mar, o que mais haveria de ser, se não me prender a essa constante e inalterável paixão, 
acordei assustado mais de uma vez, tentei contar até três abrir o olho e enxergar você,
que não deveria se despedir, nunca. Sem conclusão ou coesão eu tento encerrar, 
mas como essa carta, espero que você em mim nunca tenha fim. Sou eu cansado com sono, 
esgotado, e sem você aqui, é Bem mais DIFÍCIL sorrir. Renego NOSSA constância 
constatada pra expressar minha mera saudade, és mais que amor e certeza. 

''era melhor ouvir seus gritos pela casa, e as roupas jogadas pelo chão, Tudo que eu sempre 
quis dizer, Você deitada aqui ''


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