assiduidade na mais perfeita e complexa simplicidade,
é que cheguei com vontade de cantar, sobre o que me fez
desaguar tantos vestígios de que só quem vê não crê que mudei
mudei em tudo.
e organizei minhas camisas por cor, alinhei os sapatos na
vertical, tentando me definir o tal, organizado, e disfarçando
ao extremo que vi você, e quis saber ao certo o que é concreto
agora eu estou aqui, mania de limpeza, talheres na mesa, e é
isso aí, mas não é nisso que penso, AH preciso parar de pensar
e eu não vou meter os pés pelas mãos, DESSA VEZ NÃO,
me ilumine então, traz consigo todo abrigo sem eu precisar gritar
como fez, lhe devo e ofereço mais, enquanto faço barulho
tentando tirar a poeira de debaixo do sofá, tento me constatar
que és tu quem fez, meu peito arder de vez, até não caber mais.
Adeus e comemoro, e conto pra todos que és meu troféu, és meu tudo,
meu céu, teu semblante e teu abraço intenso que me atrapalha jogar,
ok, acabei de arrumar, sem nenhum engano imenso,
agora sento aqui e começo a pensar, AH se estivesse aqui,
não tem mais nada pra ajeitar, a não ser meu travesseiro
Pra mais perto do teu, esperar pra que passe todo esse breu
e eu possa outra vez enfim, te esperar pra narrar, e no
estrago que isso tudo faz, na beleza que me satisfaz,
te amar, até o 'sem fim' chegar.
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Ao Infinito e Além
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